QUEM SELECIONA OS FILMES
Dentre as inúmeras possibilidades de curadoria, os responsáveis por fazer do Levante o que ele é são estes seis nomes. Foram mais de 550 filmes que passaram pelo filtro dos encarregados de selecionar as obras do nosso festival. Entre os inscritos, a tarefa árdua era de conseguir diferenciar um filme de outro, não necessariamente pela qualidade, mas sobretudo pelo risco e pelo grau de criação/inovação que eles apresentavam. Muitas vezes, também, é preciso dizer, foi a programação que escolheu os filmes, e não os filmes que escolheram sua programação. Curar é escolher, e programar é saber como pinçar e seccionar essas escolhas para que mais luz seja focada nas obras. Muito antes dos curadores, dos diretores gerais, da equipe técnica e artística, um festival se faz de cinema, de filmes. E o Levante é feito por causa dos filmes e para eles, que sejam sempre vistos, debatidos, comentados e que, torcemos todos, alcem voos muito maiores a partir do Levante.
Estes, são os responsáveis pelos nossos voos:
CURADORES MOSTRA LEVANTE

Há três anos, Gianluca coordena o curso de cinema OfCine e a Mostra de Cinema Latino-americano de Rio Grande. Consta em seu currículo, a direção de fotografia de cinco filmes, em destaque Um Lugar ao Sul (2018), na qual também dirigiu e roteirizou, que foi selecionado para mais de 30 festivais e premiado no 51° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Também realizou a direção de fotografia para o documentário Flamingos (2019) produzido pelo Canal Futura e Construção (2020) ganhador da Mostra Gaúcha do Festival de Cinema de Gramado.

Graduado em Cinema de Animação pela UFPel. Fã da metalepsis e colagens. Curador, realizador, pesquisador do Cinema Negro e suas estéticas. Como realizador possui passagem em festivais como o FestcurtasBH, Animamundi, Zózimo Bulbul, Gramado e outros, com os filmes: Céu da boca, 2019; Homem atrás da Janela, 2020; Bicha Camelô, 2017 e outros. É um dos fundadores e curadores da Mostra de Cinema Negro de Pelotas (2017-2020); Atuou como curador em outros festivais e mostras e escreve críticas de cinema pelo Coletivo Teté.

Diretor, montador, roteirista, pesquisador e curador. Realizou os curtas-metragens: “Cianose” (2014); “Cinza” (2017); “Nelson” (2019); e “A Verdade Sai de Seu Poço Para Envergonhar a Humanidade” (2020). Foi crítico de cinema pelo portal Calvero e curador na “9ª SUA – Semana Universitária do Audiovisual” (2018) e no “4º BRICS Film Festival” (2019). Bacharel em Cinema e Audiovisual pela UFPel (RS), onde coordenou o projeto de extensão “Cineclube Zero Quatro” (2015-2018); atualmente cursa o mestrado pelo PPGCine da UFF (RJ), pesquisando a narração meta-cinematográfica no cinema brasileiro moderno.
CURADORES MOSTRA ANIMADA

Tenho a impressão que tudo que leio é cinema. Até a metade de Vigiar e Punir achei que Foucault estava falando de Haneke. Fora isso, sou graduando em Cinema e Audiovisual pela UFPEL e montei os curtas Um Lugar ao Sul (2018) e Construção (2020). Enfim, também faço curadoria do Zero4 Cineclube, Mostra de Cinema Latino-Americano de Rio Grande e escrevo sobre cinema às vezes… e se precisar também volto pra marcar.

Lauren Mattiazzi Dilli é graduanda em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Participa da curadoria, programação e debates do Zero4 Cineclube, e atualmente escreve críticas cinematográficas no Coletivo Teté e Apichatpong Blogue.

Graduanda de Cinema de Animação na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Curadora da Mostra Audiovisual em Curso 2019, sessão paralela do Cine Esquema Novo. Trabalha como ilustradora, desenhista, animadora e storyboarder. Atualmente, está na fase de finalização de seu primeiro curta-metragem como diretora, chamado Posso Contar nos Dedos (2021).